
Segundo matéria publicada no blog da jornalista Míriam Leitão, em junho de 2025, o número de empresas inscritas na dívida ativa da União por débitos com o fundo de garantia ultrapassou 219 mil. O total devido chega a impressionantes R$ 50,4 bilhões — valores que deveriam estar no bolso do trabalhador, mas foram retidos indevidamente.
Esse passivo representa mais de 9 milhões de trabalhadores prejudicados, com empresas que não recolheram corretamente os depósitos mensais obrigatórios.
O dado foi obtido pela jornalista por meio da Lei de Acesso à Informação junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Além dos números, a matéria mostra que:
- A recuperação desses valores é difícil e lenta.
- Empresas de todos os portes estão envolvidas.
- Os trabalhadores afetados só descobrem o problema quando consultam extratos — o que a maioria nunca faz.
O que isso reforça?
Que o descaso com os direitos do trabalhador continua sendo um problema estrutural no Brasil. E que a fiscalização ainda depende de iniciativas individuais — como as que o FGND oferece, permitindo consultar, simular e cobrar valores não depositados.
Leia a matéria completa no blog da Míriam Leitão (O Globo):
Passa de 219 mil o número de empresas na dívida ativa da União por débito com FGTS